Você já ficou preso no trânsito e, de repente, percebeu o ponteiro da temperatura do motor subir mais do que devia? Ou então sentiu aquele cheiro forte vindo do capô e começou a se preocupar? Pois saiba que isso pode ser sinal de superaquecimento do motor, um problema que assusta — com razão — qualquer motorista.
Em situações de trânsito intenso, especialmente nos dias mais quentes, exige mais do motor. Nesses casos, com o carro parado ou andando devagar, o sistema de arrefecimento precisa trabalhar no limite para manter tudo sob controle. No entanto, quando algo sai do padrão, o calor se acumula e o motor esquenta mais do que deveria.
A boa notícia é que dá para evitar esse problema com alguns cuidados simples no dia a dia. Ao longo deste artigo, você vai entender por que o superaquecimento acontece, como identificar os sinais de alerta e, além disso, o que pode ser feito para proteger o motor do seu carro — mesmo em meio ao engarrafamento.
No trânsito parado, o carro não recebe a ventilação natural que acontece quando ele está em movimento. Isso obriga o ventilador (ou ventoinha) do sistema de arrefecimento a trabalhar mais, já que precisa compensar a falta de fluxo de ar na frente do veículo.
Mas outros fatores também aumentam o risco de superaquecimento:
Ou seja, se algum desses itens estiver com problema, o sistema não consegue resfriar o motor do jeito certo. O resultado? Temperatura subindo, risco de pane e dor de cabeça no meio do caminho.
Ficar atento aos sinais ajuda a agir antes que a situação fique crítica. Veja o que pode indicar um motor quente demais:
Se você notar algum desses sinais, pare o carro assim que possível e desligue o motor. Esperar o motor esfriar antes de abrir o capô é essencial para evitar queimaduras e outros acidentes.
A melhor forma de evitar o superaquecimento é cuidar do sistema de arrefecimento com atenção. Aqui vão algumas dicas que fazem toda a diferença, como por exemplo:
O líquido de arrefecimento deve estar sempre entre as marcas de “mín” e “máx” no reservatório. Para garantir uma medição correta, faça essa checagem com o motor frio, preferencialmente pelo menos uma vez por semana. Caso o nível esteja abaixo do recomendado, complete com o fluido adequado.
Importante: nunca use apenas água da torneira. Use sempre a mistura certa de aditivo e água desmineralizada recomendada pelo fabricante.
Se o fluido estiver muito escuro, marrom ou com aspecto de ferrugem, isso é um sinal claro de que precisa ser trocado. Afinal, a coloração ideal costuma ser verde, laranja ou rosa, dependendo do tipo de aditivo utilizado. Além disso, um líquido limpo garante que o sistema funcione melhor e, consequentemente, resfrie o motor com mais eficiência.
Além de completar, você precisa trocar o fluido regularmente. Em média, essa troca deve acontecer a cada 30 mil quilômetros ou a cada 2 anos, mas é preciso sempre consultar o manual do veículo.
No trânsito, a ventoinha faz o papel do vento que resfria o motor. Se ela parar de funcionar, o motor esquenta rápido. Ao perceber a temperatura subindo, preste atenção: a ventoinha está ligando? Você escuta o barulho dela funcionando? Se tiver dúvida, leve o carro ao mecânico para testar o sistema.
Quando o carro está muito carregado, o motor trabalha mais — e esquenta mais também. Se você costuma carregar muita carga ou viaja com o carro cheio, redobre os cuidados com o arrefecimento.
Se a luz da temperatura acender, pare o carro imediatamente em um local seguro. Dirigir com o motor superaquecido pode danificar o cabeçote, a junta e o bloco do motor e causar um prejuízo alto.
Por isso, não espere o carro apresentar sintomas para olhar o sistema de arrefecimento. Aproveite a revisão periódica e peça para o mecânico checar os seguintes itens:
Manter essas peças em bom estado reduz bastante o risco de superaquecimento, mesmo nas piores situações de trânsito.
Se acontecer, siga esses passos com calma:
Primeiramente, pare o carro em um local seguro e desligue o motor.
Em seguida, espere o motor esfriar antes de abrir o capô. Isso pode levar até 30 minutos.
Além disso, não abra o reservatório de líquido enquanto estiver quente, pois a pressão interna pode causar queimaduras.
Depois, verifique o nível do fluido após o motor esfriar. Se estiver baixo, complete com água desmineralizada até conseguir chegar a uma oficina.
Por fim, leve o carro para avaliação. Somente um profissional poderá identificar a causa exata do superaquecimento e corrigir o problema de forma segura.
O superaquecimento do motor no trânsito é mais comum do que parece — especialmente nas grandes cidades e em dias muito quentes. No entanto, com cuidados simples, você consegue evitar esse problema e rodar com muito mais segurança.
Para isso, é fundamental verificar o nível e a qualidade do líquido de arrefecimento, além de ficar de olho na temperatura do motor. Também é importante cuidar da ventoinha e, sempre que necessário, procurar um mecânico de confiança. Dessa forma, o motor agradece — e, consequentemente, você evita paradas indesejadas e gastos inesperados.
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