A troca de óleo do carro é uma das manutenções mais corriqueiras, mas também uma das mais importantes para garantir a vida útil do carro. Mesmo assim, ainda há dúvidas comuns entre motoristas: de quanto em quanto tempo trocar? Qual óleo usar? E se eu esquecer de trocar, o que acontece?
Se você também tem essas perguntas, este artigo é pra você. Nele, vamos mostrar de forma clara quando trocar o óleo, como escolher o tipo certo para o seu carro e, além disso, quais cuidados não podem ser ignorados na hora de fazer esse serviço.
O óleo do motor tem uma missão essencial: lubrificar as peças internas, reduzindo o atrito e evitando o desgaste prematuro do motor. Além disso, ele ajuda a controlar a temperatura e a limpar impurezas geradas pela queima de combustível e pelo próprio funcionamento.
Com o tempo, esse óleo perde suas propriedades, ele fica mais escuro, grosso e menos eficiente. Se, por outro lado, o motorista demora demais para trocar, o óleo deixa de proteger o motor, e os prejuízos podem ser grandes. Estamos falando de aumento no consumo de combustível, perda de desempenho e, em casos mais graves, até fusão do motor.
A resposta depende de dois fatores principais: quilometragem e tempo de uso. A maioria dos fabricantes recomenda a troca entre 5.000 km e 10.000 km, dependendo do modelo do carro e do tipo de óleo utilizado. Mas o intervalo também pode ser dado por tempo: a cada 6 meses ou 1 ano, mesmo que o carro não atinja a quilometragem limite.
Exemplo prático:
Dica: consulte sempre o manual do proprietário. Lá está a recomendação exata do fabricante para o seu veículo.
Sim! Toda vez que o óleo for trocado, o filtro de óleo também deve ser substituído. O filtro tem a função de reter impurezas, resíduos metálicos e sujeiras que se acumulam no óleo. Se ele estiver saturado, não adianta colocar óleo novo: ele vai se contaminar rapidamente.
Hoje, existem três tipos principais de óleo lubrificante no mercado:
1. Mineral
É o mais simples e barato. Serve para motores mais antigos ou com baixa exigência de desempenho. A troca geralmente precisa ser feita com menos quilometragem (a cada 5.000 km, em média).
2. Semissintético
Oferece um equilíbrio entre preço e desempenho. Mistura propriedades do óleo mineral e do sintético, sendo indicado para carros mais modernos de uso comum.
3. Sintético
Mais tecnológico, resiste melhor às altas temperaturas e mantém a viscosidade por mais tempo. Ideal para carros de alto desempenho ou para quem busca maior proteção e intervalos de troca maiores (normalmente até 10.000 km).
Você precisa verificar duas coisas:
Essas informações estão no manual do carro e, em alguns casos, também na etiqueta colada no cofre do motor.
Nunca misture óleos de tipos ou marcas diferentes. Isso pode alterar a viscosidade e causar falhas no motor.
O mesmo óleo que lubrifica o motor também é responsável por manter o bom funcionamento de componentes como por exemplo a correia dentada banhada a óleo. Usar o produto errado ou não realizar a troca no tempo certo pode reduzir a lubrificação e pode até fazer a correia estourar.
Alguns sinais podem indicar que está na hora de trocar o óleo, mesmo que ainda não tenha chegado à quilometragem limite:
Se perceber algum desses sintomas, então vale a pena verificar o nível e o estado do óleo com a vareta do motor (com o carro desligado e em local plano).
Deixar a troca de óleo para depois nunca é uma boa ideia. Veja o que pode acontecer:
Em casos extremos, o conserto pode custar de R$ 4.000,00 a R$ 15.000,00, dependendo do dano e do carro. Ou seja, um óleo de R$ 100,00 pode evitar um prejuízo de milhares de reais.
Prefira sempre oficinas de confiança ou, ainda, postos com selo de qualidade.
Em resumo troca de óleo não pode, em hipótese alguma, ficar para depois. Afinal, ela é essencial para o bom funcionamento do motor, além disso, quando feita no tempo certo, ajuda a evitar problemas sérios e despesas pesadas.
Por fim, fique atento à quilometragem, ao tempo de uso e ao manual do veículo. Se acaso, houver dúvida sobre qual óleo usar, siga sempre a recomendação da montadora. O motor — e por conseqüência o seu bolso — agradecem.
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