Se você está se perguntando se é perigoso rodar com a pastilha de freio gasta, a resposta é sim, e muito. As pastilhas são componentes fundamentais do sistema de freios. Quando estão desgastadas, a capacidade de frenagem do veículo diminui drasticamente, o que aumenta o risco de acidentes.
Neste artigo, vamos explicar por que não se deve adiar a troca das pastilhas de freio, quais são os principais sintomas de desgaste, os riscos reais de ignorar o problema e como agir para garantir sua segurança e a de todos à sua volta.
A pastilha de freio é o componente responsável por fazer atrito com o disco de freio e, assim, diminuir a velocidade do carro até ele parar. Esse atrito gera calor e desgaste natural, por isso, a substituição periódica é essencial.
Sem pastilhas em bom estado, o sistema de freio perde eficiência. Ou seja, o carro pode demorar mais para parar ou, em casos extremos, simplesmente não frear.
O carro leva mais metros para parar após o motorista acionar o freio. Essa demora pode ser fatal em situações de emergência.
Quando a pastilha chega ao fim, o metal da pinça entra em contato direto com o disco. Isso gera riscos, empenamentos e necessidade de troca do disco.
Se uma das rodas frear menos do que as outras, o carro pode puxar para um dos lados, especialmente em frenagens bruscas. Isso compromete totalmente a estabilidade.
O atrito excessivo sem a pastilha adequada pode esquentar demais o sistema, um fenômeno em que o freio simplesmente para de funcionar.
Você não precisa esperar a revisão para perceber sinais de desgaste. Veja os sintomas mais comuns:
Se você ouvir um chiado metálico ou um rangido sempre que pisa no freio, pode ser sinal de que a pastilha chegou ao fim, alguns modelos têm até uma “lâmina” que emite esse som propositalmente como alerta.
Ao pisar no pedal, ele afunda mais que o normal? Pode ser indício de desgaste da pastilha ou outro problema no sistema.
Alguns carros modernos têm sensores de desgaste que acendem uma luz de advertência quando é hora da troca.
Se o carro não responde como antes, mesmo que não haja som ou luzes, leve a uma oficina de confiança imediatamente.
A recomendação média é substituir as pastilhas a cada 30 mil a 50 mil quilômetros, mas isso pode variar dependendo de:
A melhor forma de saber é fazer revisões periódicas. A cada troca de óleo, por exemplo, já peça para checar o sistema de freios.
Alguns hábitos simples ajudam a prolongar a vida útil das pastilhas, como por exemplo:
Essas atitudes não só aumentam a durabilidade das pastilhas, como também reduzem o consumo de combustível e evitam desgaste em outras peças.
Assim que notar algum dos sinais de desgaste, leve o carro a uma oficina de confiança. Não adie a troca, mesmo que o carro ainda esteja rodando.
Trocar a pastilha a tempo:
Andar com a pastilha de freio gasta é, sim, perigoso. Pois, você coloca em risco a sua vida, a de quem está com você no carro e a de outras pessoas no trânsito. Além disso, adiar a troca pode gerar prejuízos financeiros desnecessários.
Por isso, fique atento aos sinais, crie o hábito de revisar o sistema de freios e nunca ignore ruídos ou alertas no painel. A segurança sempre vem em primeiro lugar.
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